Para explicar o que é um horóscopo, precisamos entender que a astrologia consiste na interpretação das influências e energias dos astros nos acontecimentos terrestres e na vida de cada indivíduo no planeta Terra.


Essas influências têm como base as vibrações das 12 constelações do Zodíaco, dos planetas, do Sol, da Lua e de alguns outros astros do nosso sistema solar.

O horóscopo é um mapa que mostra as posições exatas dos astros em determinados momentos.

A partir do estudo dessas energias, os astrólogos podem fazer análises que proporcionam informações sobre a personalidade de um indivíduo e também a respeito de acontecimentos naturais e tendências sociais.

A análise mais conhecida do horóscopo se dá através do signo Solar, ou seja, considera apenas a influência do Sol nas pessoas. No entanto, para se ter uma visão mais completa da personalidade de uma pessoa, é necessário que sejam analisadas todas as manifestações dos corpos celestes e das constelações.

O que significa cada astro


Sol
Representa o nosso ego e como nós realmente somos e nos mostramos ao mundo. É o traço mais forte da nossa personalidade e o que temos de mais essencial na vida.

Lua
É como nos sentimos internamente e absorvemos os estímulos emocionais. É a tradução de como lidamos com nossos sentimentos mais íntimos e com tudo o que está ligado com nossa vida privada.

Mercúrio
Fala sobre a maneira como nos comunicamos com o mundo através do pensamento e da fala. Representa a parte racional dos nossos estímulos emocionais de forma mais prática e ágil.

Vênus
Representa os relacionamentos com as pessoas de nossa vida, sejam elas familiares, parceiros amorosos, amigos ou colegas de trabalho. Também fala sobre o que nos atrai no mundo.

Marte
Nos mostra como agimos. Representa a força de ação das nossas escolhas, pensamentos e atitudes. É como gastamos energia, seja ela sexual, profissional ou pessoal.

Júpiter
É o planeta da sorte e representa as habilidades que temos na vida. São os nossos talentos nativos, os que não aprendemos com ninguém, mas simplesmente temos facilidade em desenvolver.

Saturno
Conhecido como o planeta “disciplinador”, ele mostra nossos limites e dificuldades na vida. Tudo aquilo que precisamos superar e resolver para evoluírmos enquanto indivíduos.

Todos esses planetas citados representam nossas influências pessoais, ou seja, tudo aquilo que soma para a construção da nossa personalidade. Já os planetas a seguir nos influenciam de maneira social, sendo descritos como planetas geracionais ou transpessoais.

Urano
Uma energia muito poderosa que trata do impossível. Tudo o que não se pode imaginar acontece por influência dele, gerando surpresa e espanto por onde passa.

Netuno
Representa a delicadeza de perceber o que não se enxerga logo de cara. Ele nos eleva a compreensão do mundo como um todo com sensibilidade.

Plutão
É o planeta que entende os ciclos de vida e morte, renovando os indivíduos para uma nova fase. Além disso, é o que representa a intensidade emocional intuitiva.

Mapa Astral
Depois de saber sobre todas as influências dos astros, podemos proceder à criação de mapas.


O mapa mais conhecido é o mapa natal ou astral, que utiliza a data, a hora e o local de nascença de uma pessoa para calcular em quais posições cada astro estava quando se deu o nascimento.

Além dos astros, também temos um grande poder energético chamado de Ascendente. Para a astrologia, o Ascendente é o signo que surge no horizonte do céu no momento do nascimento.

Chamado de segundo signo, o Ascendente nos influencia tanto quanto o signo solar e é a maneira como você se mostra no mundo. Muitas pessoas definem que o Ascendente tem mais força na primeira infância, quando não temos tanto controle sobre a forma como agimos.

O que é um Horóscopo: história e origem


A leitura do Horóscopo de personalidade é quase tão antiga quanto a própria astrologia. Diversas civilizações antigas cultivaram o hábito de olhar para o céu em busca de relações entre os eventos naturais terrestres e a posição dos astros.

Por observação dos movimentos astrais, esses povos realizaram descobertas que marcam a humanidade até hoje, como as estações do ano, a divisão dos meses e a influência da Lua nas marés e sobre a água.

Aos poucos foram encontrando padrões em suas descobertas e assim se constituiu a relação do Horóscopo.

No início, apenas grandes autoridades possuíam acesso a essas informações, que eram consideradas importantes para a criação de estratégias sociais e inclusive de guerra.

Mais tarde, os gregos começaram a popularizar o conhecimento, comercializando a interpretação.

Na Roma Antiga, entre os principais astrólogos do primeiro século a.C. há o poeta Marco Manílio, autor da obra Astronomica, em que trata dos signos do zodíaco, do horóscopo e de decanatos, entre outros temas.

Também não podemos deixar de citar Trasilo de Mendes, um dos primeiros a trazer a astrologia hermética para as terras romanas, que trabalhou como astrólogo de corte para o imperador Tibério.

No entanto, este imperador não parece ter sido o primeiro a pedir consultas às estrelas, pois seu predecessor Augusto já havia usado a astrologia como uma ajuda para legitimar seus direitos imperiais como sucessor direto de Júlio César.

A astrologia e o estudo do horóscopo teve grande força também entre os árabes.

Entre os nomes mais proeminentes dos astrólogos árabes, um dos mais influentes foi Abu Ma’shar al-Balkhi (conhecido como Albumasar, viveu entre 787 e 886), cujo trabalho Introductorium in Astronomiam mais tarde se tornou um tratado popular em toda a Europa medieval.

Outro autor conhecido foi o persa Muḥammad ibn Mūsā al-Khwārizmī (viveu entre os séculos 8 e 9, tendo sido matemático, astrônomo, geógrafo e astrólogo).

Os árabes, além de estudarem com afinco o horóscopo e as ciências astrológicas, aumentaram muito o conhecimento astronômico da época no Ocidente.

Muitos dos nomes dados às estrelas comumente conhecidas hoje, como Aldebaran, Altair, Betelgeuse, Rigel e Vega, vieram da língua árabe.

Já no século 16, a astrologia foi considerada um pensamento proibido, o que limitou os avanços a pequenos grupos que se reuniam escondidos para analisar o céu.

Depois, já no século 18, os jornais e revistas começaram a falar novamente sobre astrologia, publicando e popularizando os horóscopos como conhecemos até os dias de hoje.

Horóscopo Ocidental


Cada signo é representado por uma constelação no céu, sendo composto por 12 signos divididos pelos 4 elementos da natureza.

Fogo – Áries, Leão e Sagitário

Terra – Touro, Virgem e Capricórnio

Ar – Gêmeos, Libra e Aquário

Água – Câncer, Escorpião e Peixes

A ordem dos signos no zodíaco conta uma história com as características de cada signo, como se juntos eles estivessem se somando para evoluir, tendo cada um uma característica marcante para o desenvolvimento de uma sociedade.

Áries é o nascimento da ideia que impulsiona e ativa uma ação.

Touro traz a maturidade e o terreno sólido para materializar a ideia.

Gêmeos transforma tudo que viu em informação, espalhando a ideia pelo mundo.

Câncer exerce o papel de cuidar e fortalecer o que foi materializado.

Leão enxerga a beleza da criação.

Virgem organiza para elevar o que foi criado.

Libra usa de sua diplomacia para que todos gostem do que criaram.

Escorpião fortalece e traz significado para a criação.

Sagitário a transforma em experiência.

Capricórnio a transforma em riqueza.

Aquário vem para questionar todo o processo.

E por último Peixes transcende e conclui o ciclo desconstruindo a criação e levando-a para outro plano.

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